terça-feira, 20 de novembro de 2007

Até que a morte os separe....

Há quem diga que casamento nos tempos de hoje é passageiro, que a juventude está banalizando o amor, que a convivência entre homem e mulher está cada vez mais difícil, será? Não se pode deixar de lado o fato de que a liberdade de pensamento e a independência financeira conquistada pelas mulheres, ampliou as escolhas femininas e possibilitou as decisões em relação ao divórcio, pois alguns anos atrás muitas pessoas tinham medo da separação devido a falta de dinheiro e com medo de ser difamadas. Com isso se submetiam a continuar uma união forçada e desagradável.

Mesmo com o aumento das separações ainda existem pessoas que acreditam no amor verdadeiro e pleno. "Namorei oito anos e agora me casei. Não consigo nem sonhar em divórcio. Para mim casamento é para sempre", diz a administradora de empresas Juliane Formigoni. O casal está recém casado e é jovem, desmistificando a teoria de que a juventude só quer saber de ficar.

Uma relação que já dura 54 anos e que é regada de muito amor e companheirismo, é a realidade de Mário e Maria. O aposentado Mário Fernandes de Carvalho é o marido exemplar. "Temos uma idade avançada, tenho 87 anos e minha esposa tem 84 anos, nesta fase é preciso ter muito cuidado. Não deixo ela sair só e quando ela fica doente, eu cuido da casa", explica, e brinca dizendo que a companheira também não o deixa sair só porque têm ciúmes de seus grandes olhos azuis.

A aposentada Maria Arruda De Carvalho ressalta que o que falta nos dias de hoje é paciência. "Antigamente a gente respeitava mais o outro. Sabíamos conviver com as diferenças dos sexos e tínhamos muita calma, não vivíamos neste estresse constante do mundo atual". Durando ou não, o importante é acreditar na relação e aproveitar o momento.

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